sábado, 11 de outubro de 2008

Parabolicacamará

Música: Parabolicamará
Compositor: Gilberto Gil (letra e música)
Cantor: Gilberto Gil
Disco: Parabolicamará
Gravadora: Warner Music
Data: 1991
Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Antes longe era distante
Perto, só quando dava
Quando muito, ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes, den de casa, camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
Pela onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia que o balaio ia escorregar
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
Esse tempo nunca passa
Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau, meu camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo da volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De avião, o tempo de uma saudade
Esse tempo não tem rédea
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico, Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino apresentar
Ê, volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará
© Gege Edições Musicais ltda (Brasil e América do Sul) Preta Music (Resto do mundo)

Segundo Paul Singer (2000), O desemprego estrutural, causado pela globalização, é semelhante em seus efeitos ao desemprego tecnológico: ele não aumenta necessariamente o número total de pessoas sem trabalho, mas contribui para deteriorar o mercado de trabalho para quem precisa vender sua capacidade de produzir.
A música de Gilberto Gil Parabolicacamará, faz referência ao processo de globalização, pois com a ampliação dos meios de comunicação e transporte as distâncias encurtaram e o mundo esta cada vez menor, ou seja, a globalização encurtou as distâncias.

Parabolicamará

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Escrita e a Leitura no Hipertexto e Hipermídia

A Escrita e a Leitura no Hipertexto e Hipermídia

Atualmente vivemos um novo espaço de leitura e escrita. As letras se transformam em bites digitais, até não ser impresso, o texto pode sofrer várias transformações. É uma nova forma de trabalhar com a escrita, que é caracterizado como “cibercultura”, conforme Lévy (1999): “o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”.
Para aprender, os estudantes de hoje devem ser capazes de aprender fazendo uso não apenas do texto impresso, mas também do hipertexto acessível pela Internet. Para ensinar, os docentes devem ser capazes de expressar o conhecimento tanto no formato digital como com giz e lousa, deste modo fazendo uso da tecnologia mais adequada de acordo com o contexto. Se a utilização de material impresso e de lousas já não representa uma novidade no contexto escolar, a hipertextualidade ainda o é, o que exige a adaptação tanto de docentes como de alunos.
Para se desenvolver tais habilidades mais voltadas ao mundo virtual que hoje se estabelece, deve-se compreender como funcionam tecnologias de software e hardware e como essas tecnologias viabilizam o tratamento da informação e a comunicação em ambientes que se utilizam dos novos paradigmas que surgem com o uso educacional da Internet. Em um certo sentido, o computador é um sistema simbólico (BRASIL, 2003) o qual tem como código original símbolos que representam zeros e uns; tais símbolos por sua vez representam conjuntos de instruções matemáticas; tais instruções codificam palavras, imagens e sons. Assim, esse sistema simbólico permite a transformação das experiências em informações ordenadas, armazenáveis, representáveis de diferentes formas e de fácil recuperação, para compartilhamento em ambientes virtuais, em especial a Internet.
Nesse contexto, o hipertexto e a hipermídia têm fundamental importância na educação, em todas as áreas de conhecimento, ao permitir o intercâmbio facilitado da informação e uma maior qualidade da comunicação.
Nos computadores, o hipertexto é comumente definido como um texto interligado em uma teia complexa e não-seqüencial de associações em que o usuário pode navegar por tópicos afins; ou seja: sistemas de hipertexto têm como fundamento básico a modularização de idéias, o que significa que uma idéia pode ser referenciada em um ou mais pontos e que ao leitor se permite escolher diferentes sucessores para uma idéia. Estruturalmente, o hipertexto é um grafo direcionado. Um sistema de hipertexto, segundo Salgado et al. (1992), é uma forma de administração de informação na qual os dados são armazenados em uma rede de nós, sendo que tais nós podem conter qualquer tipo de informação codificada digitalmente, como texto, som, imagem, animação, programas de computador, etc.
As ligações (“links”) entre nós podem ser ativadas por um dispositivo indicador como o “mouse”, por exemplo. Deste modo, o hipertexto permite descrever documentos digitais que expressam estruturas de idéias não-lineares, em oposição ao formato linear dos livros, dos filmes e da fala. Em um sistema de hipertexto, a interface gráfica deve requerer o mínimo possível de sobrecarga cognitiva para seu uso permitindo assim que seja utilizada por leigos.
Crocomo (2003) ressalta a importância crescente da Internet como forma de divulgação de conhecimentos, mas salienta, entretanto, que ainda há uma ênfase na disponibilização de textos. Deve-se, neste sentido, dotar de características cada vez mais dinâmicas os conteúdos das informações divulgadas dada a importância fundamental da interatividade na busca de eficiência do processo de ensino e aprendizagem.
De acordo com Salgado et al. (1992), os sistemas multimídia são ferramentas poderosas que estão mudando a maneira de adquirir o conhecimento e que nos dão uma nova visão da realidade. Multimídia é a combinação de som, elementos gráficos, animação e vídeo; trata-se de um subconjunto da hipermídia, que combina os elementos acima mencionados ao hipertexto. Hipermídia é, portanto, a integração de qualquer combinação de texto, elementos gráficos, som e vídeo em um sistema associativo de armazenamento e recuperação de informações em que os usuários saltam de um assunto para outro que esteja direta ou indiretamente relacionado ao assunto anterior; isso ocorre, por exemplo, ao se pesquisar informações. A hipermídia oferece um ambiente que se aproxima do raciocínio humano, permitindo ao usuário fazer associações entre os assuntos, em vez de passar seqüencialmente de um tópico a outro, como em uma lista alfabética.
Dessa forma, o termo hipermídia é mais recente que o termo hipertexto e enfatiza a presença dos componentes não-textuais do hipertexto, como animação, som e vídeo.
Neste contexto deve-se enfatizar que uma construção em hipermídia não significa por si só uma melhoria no processo ensino aprendizagem e das relações com textos na escola.
Referências:

http://www.alb.com.br/anais16/sem15dpf/sm15ss10_04.pdf

RAMAL, Andréa Cecília. A Educação na Cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem, Porto Alegre :Artmed, 2002.

Lidinalva

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A Educação Matemática no Contexto Tecnológico

A incorporação de novos recursos tecnológicos aos materiais já utilizados nas aulas de Matemática, apresenta como resultado a criação de diferentes ambientes de aprendizagem, que podem levar o aluno ao desenvolvimento de outros conceitos, exploração de diferentes métodos e consolidação do conhecimento através de aplicações na resolução de problemas. Segundo Hebenstreint (1987):“o computador permite criar um novo tipo de objeto - os objetos ‘concreto-abstratos’. Concretos porque existem na tela do computador e podem ser manipulados; abstratos por se tratarem de realizações feitas a partir de construções mentais.”

terça-feira, 2 de setembro de 2008